A importância da história em DOOM: The Dark Ages

DOOM: The Dark Ages aposta na narrativa para enriquecer a experiência dos jogadores.

O diretor do estúdio id Software, Marty Stratton, compartilhou os motivos pelos quais o mais recente trailer de DOOM: The Dark Ages deu tanto destaque à sua história. Em uma entrevista à EDGE (via GamesRadar), Stratton explicou que essa decisão foi tomada devido à crescente popularidade das narrativas dentro da franquia DOOM.

Stratton destacou que, apesar da história minimalista de DOOM 2016, onde o protagonista chega a afastar ativamente os audiologs, os jogadores demonstraram grande interesse em aprofundar-se na lore do jogo.

"Em diversas entrevistas, uma das primeiras perguntas que recebemos é sobre a história", disse Stratton. "Existem canais no YouTube inteiramente dedicados a analisar cada detalhe da iconografia do jogo. Também temos dados mostrando que, em DOOM Eternal, uma porcentagem extremamente alta de jogadores assiste às cutscenes."

Stratton explicou ainda a importância da narrativa para DOOM: The Dark Ages:

"Um jogo DOOM sem uma boa história é apenas um jogo de arcade", afirmou ele. "Claro, há aqueles que preferem uma experiência mais direta, mas, para isso, existe o botão de pular."

Vale lembrar que DOOM Eternal deu um grande salto na expansão da sua narrativa em comparação ao seu antecessor, utilizando não apenas textos explicativos e descrições de itens, mas também cutscenes e diálogos para aprofundar a experiência dos jogadores.

O trailer mais recente de DOOM: The Dark Ages foi apresentado durante o Xbox Developer_Direct da Microsoft em janeiro. Além de proporcionar uma visão mais detalhada do jogo, também confirmou que o título será lançado em PC, PS5 e Xbox Series X/S no dia 15 de maio.


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Desde essa revelação, a id Software tem compartilhado mais informações sobre o aguardado FPS. O diretor do jogo, Hugo Martin, por exemplo, revelou que DOOM: The Dark Ages contará com os maiores cenários já criados pelo estúdio.

Apesar da escala ampliada, Martin garantiu que o design dos níveis foi planejado para evitar que os jogadores fiquem "duas horas apenas explorando" sem momentos de ação. Os ambientes expandidos proporcionarão variedade na experiência de combate contra demônios.

"Você pode começar em um espaço fechado, semelhante a uma masmorra, e depois, na segunda metade do nível, se deparar com uma área muito mais aberta", explicou Martin. "Nosso objetivo é garantir que haja uma boa dose de variedade para o jogador."

Martin também revelou que a equipe da id Software revisita constantemente o DOOM original, lançado em 1993, para buscar inspiração, comparando esse processo ao trabalho de um pintor estudando uma obra clássica.

"É como uma peça de arte atemporal", comentou Martin. "É como um pintor visitando um museu e analisando uma pintura de Norman Rockwell que já estudou dezenas de vezes. Sempre há algo novo para aprender a cada observação."

Para mais informações sobre DOOM: The Dark Ages, não deixe de conferir nossa entrevista com Martin e Stratton, onde a dupla compartilha detalhes sobre as opções de dificuldade personalizadas, o cenário medieval de fantasia do jogo e a decisão de não incluir um modo multiplayer.

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Marcos Paulo I. Oliveira
MPIlhaOliveira
Web Designer, apaixonado por tecnologia e gamer orgulhoso de acompanhar todas as gerações e seus grandes títulos.