Evite comparações e vivencie a singularidade das coisas

Marcos Paulo Pitaco do MPIlha 04 January 2024

Ao longo da minha vida, tenho percebido algo interessante sobre a maneira como nós, como seres humanos, encaramos as comparações. É uma prática natural e até mesmo inevitável; comparamos produtos, filmes, jogos e inúmeras outras coisas. No entanto, tenho refletido sobre como essa prática, por vezes, pode não trazer os benefícios que esperamos.

A comparação está arraigada em nosso comportamento desde cedo. Desde os primeiros dias, somos expostos a diferentes experiências e, inconscientemente, começamos a compará-las. Esta é uma maneira pela qual aprendemos e entendemos o mundo ao nosso redor. Porém, é preciso ter cuidado ao utilizar essa comparação como um "termômetro" absoluto para avaliar algo.

Por exemplo, quando se trata de produtos, como smartphones ou carros, é comum comparar suas especificações, recursos e até mesmo avaliações de outros consumidores. Contudo, cada produto é uma expressão única da criatividade e do design de uma equipe específica. Um smartphone pode ser excelente em certos aspectos, enquanto outro se destaca em diferentes áreas. Essas diferenças não significam que um é superior ao outro, mas sim que são direcionados a necessidades e preferências distintas.

O mesmo acontece no universo cinematográfico e dos games. Cada filme ou jogo é uma obra de arte independente, criada com uma visão e propósito únicos. Tentar classificar um como melhor que o outro muitas vezes ignora as nuances que os tornam especiais. Um filme pode nos emocionar de uma maneira única, enquanto um jogo pode oferecer uma experiência imersiva completamente diferente. Compará-los diretamente é como tentar equiparar duas formas de arte distintas, o que, no final das contas, não faz justiça à singularidade de cada uma.

É importante lembrar que a diversidade e a individualidade são elementos essenciais para enriquecer nossas experiências. Ao compararmos constantemente e usar isso como critério exclusivo de avaliação, corremos o risco de perder a essência singular de cada criação.

Portanto, em vez de usar a comparação como um "termômetro", proponho uma abordagem diferente. Em vez de procurar por similaridades e diferenças para determinar o que é melhor, podemos apreciar cada produto, filme ou jogo pela sua originalidade. Podemos valorizar o que cada um oferece dentro do contexto da sua própria narrativa e propósito.

Afinal, a beleza da diversidade está na variedade de experiências que podemos vivenciar. Em vez de comparar para julgar, vamos apreciar cada obra pelo que ela é, celebrando a riqueza de possibilidades que nos é oferecida. É nesse espaço de apreciação que podemos verdadeiramente desfrutar e compreender a complexidade e a beleza do mundo ao nosso redor.

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