#CastelodoCaos | Como lidar com a paixão, a razão e os altos preços no games?

Castelo do Caos | Como lidar com a paixão, a razão e os altos preços no games?

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Confira o programa Castelo do Caos do canal GameWire.

Castelo e seus convidados vão falar sobre como encontrar o equilíbrio entre a paixão pelos jogos e o uso racional do dinheiro, evitando cair em práticas de preços abusivos e decisões impulsivas. Afinal, ser gamer é sobre aproveitar experiências incríveis, não se endividar por elas.

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Bruno Castelar
PSN: Sr-SuaMae
Fã de videogames. Joga no Playstation mas cresceu jogando em todas as plataformas possíveis. Indies são tão bons quanto AAA, Resident Evil 4 Remake é meu GOTY pessoal de 2023. Jogo de tudo um pouco a exceção RPG's de turno.
A Nintendo começa a largada dos 80 dólares por jogo

A Nintendo começa a largada dos 80 dólares por jogo

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Nintendo Direct de hoje expôs uma dura realidade: O novo aumento no preço base dos jogos de videogame.

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Na foto, desenvolvedores do Switch 2 responderão a dúvidas dos jogadores a respeito do vindouro console da nintendo. Creio que uma delas será qual metódos de pagamentos teremos para poder adquirir jogos e hardware em geral tão inacessíveis.

Hoje, às 10 da manhã, horário de Brasília, foi dada a largada, meu caro leitor. A realidade vem crua e nua, e a NINTENDO inaugurou a orgia de preços que estávamos esperando para o vindouro GTA 6: 80 dólares para jogos digitais e 90 dólares para físicos.

A cereja do bolo? DRM FÍSICO! Dentro das mídias do Switch 2 virá, na verdade, um pequeno código de acesso e download. O jogo continua sendo virtual, mas exigirá a presença do cartucho no console para funcionar. É natural decretar que o que antes era um DECLÍNIO das mídias físicas hoje, com certeza, é o velório! Caixão e vela preta, mídias físicas acabaram.

A NINTENDO acerta onde MICROSOFT e SONY fracassam: identidade a TODO CUSTO. Literalmente, todo e qualquer custo, seja ele centavo, euro, dólar... Por mais que ambas se esforcem, suas franquias e base nada podem contra o fanático nintendista. E falo isso com o que poderia ser um misto de respeito e pavor, porque essa admiração pode cegar ainda mais a EMPRESA e permitir que ela faça o que outras não podem neste segmento tão competitivo e arriscado: audácia de cobrar mais caro.

Audácia de maquiar como inovador uma câmera para gameplay (Kinect do Xbox) ou um jogo que te encaminha para as novidades de um periférico, como Astro Bot da Sony, mas com um plot twist perverso e brutal: o que é de graça no console da Sony e incluso na compra do videogame é pago na Nintendo.

O receio de já anunciar o preço oficial no vídeo de apresentação. A aposta dobrada no famoso FOMO (FEAR OF MISSING OUT, IMEDIATISMO e FALHA NOSSA COMO CONSUMIDORES EM QUERER TUDO AO MESMO TEMPO), dizendo que as unidades do Switch 2, ao contrário do prometido, serão limitadas à demanda, mesmo com promessas vazias de que as pessoas não sofreriam como na época do primeiro Switch, com os famosos scalpers.

Claro, a NINTENDO vai adotar medidas contra esse tipo de verme, mas a realidade é que vão dar o golpe dos estoques para criar histeria e, consequentemente, vendas e mais vendas do já explosivo e rentável Switch 2.

Eu jogo no PlayStation desde 2000. Então, as tramóias da SONY nunca passam despercebidas por mim. Tanto que de santa, ela não tem nada. Contudo, é apavorante ver que o caminho que estamos tomando na relação de custo/benefício para consoles e jogos de videogame está basicamente ZERADO.

O PC, infelizmente, se torna um refúgio dessa loucura, ainda que fiquemos vítimas de peças caras ou da volatilidade do mercado. A justificativa, até dias atrás, era de que os custos eram altos, mas vendo a Nintendo deslizando o TRABUCO na nossa cara lentamente, posso dizer tranquilamente que os jogos da empresa não custaram NEM METADE do que um jogo da Sony ou da Microsoft Gaming custa – e isso é um fato cruel e real.

Aumentaram preços de jogos que já fazem parte do catálogo desde 2017, estão cobrando por um jogo que deveria ser grátis e até mesmo pautando tecnologias do console como se fossem as mais inovadoras possíveis, sendo que suas concorrentes já o fizeram no passado.

A mais nova tramóia? A tradução PT-BR dos jogos Zelda está chegando em 5 de junho, quase 8 ANOS DEPOIS do lançamento de Breath of the Wild.


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Switch 2 ja tem preço sugerido de 449 dólares . A edição da foto que virá com Mario Kart World custará a bagatela de 500 dólares.

Ultimamente, tenho desanimado bastante. Vocês quase não me veem aqui no portal, criando matérias e falando do nosso amor por essas obras tão maravilhosas que são os videogames.

A verdade é que os rumos tomados pelas empresas têm tirado boa parte do brilho que sentíamos ao ligar nossos aparelhos de entretenimento e simplesmente começar mais uma aventura.

A SONY? Cobrando upgrades pagos de jogos recentes, negando sequências, tentando empurrar no consumidor o nicho de serviço, como se há anos não escolhêssemos o console JUSTAMENTE para tentar fugir um pouco disso com suas franquias. E, se não bastasse, criando ports PORCOS e cheios de problemas para o PC.

A MICROSOFT? Menospreza seu hardware e identidade, vendendo-se como mais uma empresa multiplataforma, onde todo seu amor é reservado para jogadores de PC – desde preços mais competitivos no Game Pass até ports muito melhores do que em seu próprio console. Até a concorrente vem recebendo isso de seu conglomerado.

A NINTENDO? Inaugurou um novo aumento de preços, vai cobrar por upgrades, assim como a SONY, e, se não bastasse toda essa conjuntura da obra, os estoques de lançamento do seu console mais antecipado dos últimos anos virão limitados.

Não sei se sou gamer, não sei se a palavra ainda me apetece. Talvez sejamos apenas adultos que querem ser tratados dignamente no HOBBY que escolhemos. Mas, sei lá... isso é praticamente impossível. As empresas movem nossa paixão, e o dinheiro é o que faz essa paixão acontecer.

Ao menos, temos uma infinidade de meios para burlar isso. Ao menos, temos jogos atemporais e um acesso vasto a títulos que não precisam de hype para serem bons e divertidos.

É nisso que acredito.

É nisso que vou focar.

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Fãs de PlayStation sentem-se negligenciados pelas decisões da Sony

Fãs de PlayStation sentem-se negligenciados pelas decisões da Sony

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A persistência dos jogos como serviço e a falta de transparência da Sony decepcionam os fãs de PlayStation, que esperam por um futuro mais promissor em 2025.

Fãs de PlayStation sentem-se negligenciados pelas decisões da Sony

Acostumados a grandes jogos single player, transparência nos anúncios e previsões constantes de jogos que seriam lançados o fã de PlayStation parece ser secundário nos planos da Sony.

Enquanto as notícias dão ânimo para os acionistas (É a geração mais lucrativa para a marca) nós ficamos a deriva. Após a aposentadoria de Jim Ryan estávamos esperançosos que os jogos como serviço perdessem as forças mas ao contrário do que pensávamos, eles continuam a perdurar na empresa. Helldivers 2 vendeu 15 milhões, superando em poucos meses o hit que foi Homem aranha 2 que precisou de mais tempo para conseguir esta marca. E em meio a esta tormenta aparente cancelaram o jogo que todos nós queríamos e não veremos mais: O modo factions de The Last Of Us. Para um contexto, o modo multiplayer da franquia era amplamente aguardado pelos fãs.

Logicamente, ficamos ocupados com jogos de suporte. Publicados pelo PlayStation Studios ou com exclusividades negociadas diretamente com as desenvolvedoras vimos até agora Final Fantasy 7: Rebirth, Helldivers 2, Rise of the Ronin e Stellar Blade vieram. Até o fim do ano teremos um jogo multiplayer chamado Concord, uma aventura singleplayer de Astrobot e um jogo lego da franquia Horizon.

Agora você que está lendo, oras meu amigo fã de PlayStation, não era isso que você queria?

E a resposta é: NÃO. Ta bacana, mas é MUITO POUCO.


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Os projetos escondidos da Imsomniac só apareceram porque um hacker atacou os arquivos nos servidores do estúdio. Ghost of Tsushima 2 não teve nenhuma notícia. Nada sobre o jogo novo da Bluepoint que tem sido a bucha de canhão da Sony para remasters e remakes desde sempre. Nada também sobre The Last of Us 3. Nada sobre o tal jogo que de forma irresponsável o diretor Neil Druckmann se gabou em entrevista pavorosa que beira o clichê. Não bastasse o mesmo admitindo que a Sony interpretou mal o que foi dito, a própria empresa pede desculpa e a retira do ar.

O Beta de Concord foi lançado e parece ter se tornado um fiasco. Não quero que a Firewalk Studio sofra com onda de demissões novamente mas a responsabilidade é total da Sony que apostou em um mercado predatório que tem exemplares até gratuitos para os jogadores.

Na opinião deste crítico, mesmo sendo um ano pessimista para o fã mais fanático como eu que espera os motivos que o fizeram ter um PlayStation como nas gerações passadas, a torcida fica para que em 2025 os jogos que esperávamos sejam ao menos anunciados. A estratégia da Microsoft de MOSTRAR os projetos se mostra muito mais útil que as da sony, que espera hackers vazarem seus arquivos pra tomar alguma atitude (Cuidar da segurança de seus estúdios e da psn é secundário para eles aparentemente também).

E todas essas situações parecem ter mudado o foco e o trabalho interno. Rumores de projetos voltados ao multiplayer cancelados, atraso em outras obras por conta da distribuição dessas equipes pelos estúdios... Série de Horizon cancelada também entra no hall de incertezas da empresa.

Continuarei gostando e jogando tudo que posso do PlayStation. Entendam que uma biblioteca como a minha e o costume de anos na plataforma me impedem de migrar tão cedo mas a possibilidade de ter mais de um console me seduz e muito. Se tem algo que a Sony não parece entender é que apesar do jogador single player ser nichado em seu ecossistema nós também fazemos barulho não comprando ou simplesmente ignorando suas investidas em jogos como serviço. Atitudes como essa denotam uma falta de comunicação para com seus fãs. Quase custou a ela na era PS3.

Veremos o que nos aguarda em 2025.

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Assassin’s Creed Shadows: A indignação seletiva em prática

Assassin’s Creed Shadows: A indignação seletiva em prática

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O jogo Assassin's Creed Shadows paga um preço alto por enfrentar pressões sobre o personagem negro, enquanto outros aspectos são amplamente aceitos pelos jogadores. Afinal, qual o ponto?

Assassin’s Creed Shadows: A indignação seletiva em prática

Sim meu querido leitor após semanas sendo acusado de lacrador, antro de cultura woke e racista (Um negro matando japoneses a rodo no período feudal) Assassin’s Creed Shadows completou o ciclo UBISOFT de choro gamer: A demo é podre e o jogo SERÁ ruim (Afinal temos uma série de gamers Chico Xavier psicografando o jogo ou simplesmente viajantes do tempo que já o jogaram em novembro). Além disso, está travado e usando animações de outros jogos NO ANDAR DO PERSONAGEM. INJOGÁVEL EU DIRIA!

Eu me surpreendo diariamente com a ignorância e falta de tato das pessoas e dos consumidores. Mas definitivamente, o ódio e polêmica do jogo está ligado a apenas um fator e somente ele: O legado podre da empresa por trás do jogo. Até hoje, a UBISOFT é lembrada por teasers mentirosos como The Division e Watch Dogs. Abusos, declarações imbecis de seus CEO’S como Skull and Bones sendo o primeiro AAAA da indústria e que devemos nos acostumar a não ter os jogos em nossa posse. Há também o rancor absurdo com o lançamento desastroso de Assassin’s Creed Unity. Logicamente até chegarmos no Valhalla com seus bugs de progressão NO LANÇAMENTO APENAS e uma escolha duvidosa de conteúdo de temporada (A DLC Dawn Of Ragnarok e o aspecto fantasioso da série é um tom dado ao povo ISU e atribuir mitologia a eles é sensacional mas literalmente ninguém pediu uma dlc fora do season pass e completamente focada na mitologia NÓRDICA) A série produziu ótimos jogos e se reinventou no gênero RPG com o meu favorito de 2017, ORIGINS. Odyssey pecou nas side missions mas em ambientação, caça aos membros do culto dos cosmos, o jogo foi indicado até a GOTY de aventura e ação. E me atrevo a dizer que após inúmeros patches e conteúdos gratuitos como um sincero pedido de desculpas, Valhalla é um robusto RPG leve da série com uma trama bacana e um mundo massivo para explorar.


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Mas qual o ponto desse artigo vocês me perguntam? Simples, a Ubisoft paga por seus crimes e atitudes patéticas até hoje enquanto vocês fazem uma vista grossa absurda para outras empresas. Enquanto temos exemplos como os da Capcom que se não fosse o reavivamento de Resident Evil 7 em 2017 e sua engine nova, estaríamos vivendo de jogos e franquias que se apoiam somente em nostalgia e raramente qualidade. E vou mais longe, Dragon’s Dogma 2 já acendeu o alerta de que a boa e velha Capcom pode voltar se não ter um norte. Rockstar, que relança jogo de 2011 a 250 nos consoles principais e que tira tanto leite de sua vaca de ouro GTA 5 que faz Naughty Dog e seus 5 mil remasters de The Last of Us parecerem brincadeira de criança. 2K que inaugurou a maravilha dos 70 dólares em seus jogos esportivos e pasmem, propagandas dentro do jogo, algo como os Ads JEQUITI no SBT ou simplesmente uma tela de loading absurda entre os jogos e todo ano passa ilesa com seus jogos de basquete.

E aí meu chapa, do âmago de seu ser, a criatura com foto de anime no X ou simplesmente um cidadão despercebido me diz que o problema da INDÚSTRIA é a BUGSOFT.

Não meu amigo, seu problema é que você não gosta dos jogos da empresa e pratica indignação seletiva. Passa pano para uma gama de empresas que fazem práticas tão imbecis quanto a Ubisoft porque tem um comportamento de manada e segue a onda do que falam em rede social ou no seu grupo de amigos enquanto ignora Rayman, Prince of Persia e até Assassin’s Creed que tem ótimos jogos na franquia. Vou nem falar de Far Cry, vai me dar azia de tanta asneira que leio as vezes.

Melhorem. E parem de se doer com samurai negro, isso é patético. Ninjas ou Shinobis como você preferir nunca existiram e o termo é um SOBRE UM mito atribuído as táticas de guerrilha do povoado de IGA e fazendeiros que usavam ferramentas do campo para se defender de samurais abusivos, face ao confronto contra sua opressão e o Sangreto confronto com ODA NOBUNAGA no PERÍODO SENGOKU. Mas seu problema e a cláusula de falta de fidelidade histórica é ver um samurai negro de 2 metros de altura num jogo de fantasia.

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