Microsoft domina vendas no PlayStation 5 com títulos de peso

Títulos da Microsoft lideram no PS5 e mostram que a era dos exclusivos está (quase) acabando.

PRA RESUMIR
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Embora a Microsoft ainda fique atrás da Sony em vendas de consoles, especialmente ao comparar o Xbox Series X/S com o PS5, a gigante de Redmond tem obtido excelentes resultados ao lançar seus jogos no console rival. Conforme apontado pelo analista Mat Piscatella, da Circana, vários dos jogos mais vendidos no PS5 entre 6 de abril e 5 de julho nos EUA são títulos sob o selo da Microsoft.
No topo da lista está Forza Horizon 5, seguido por The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered em segundo lugar. Outros nomes de peso aparecem na sequência, como Call of Duty: Black Ops 6 (4º), DOOM: The Dark Ages (5º), Indiana Jones e o Grande Círculo (6º) e Minecraft (7º). Ou seja, seis dos dez jogos mais vendidos no PS5 no período são títulos da Microsoft.
O sucesso desses jogos reflete o apetite dos jogadores por grandes lançamentos, independentemente da plataforma de origem. Embora o público do PS5 estivesse ansioso por esses títulos, a falta de grandes lançamentos exclusivos da Sony no mesmo período também ajudou a abrir espaço para esse domínio. O único título de peso da PlayStation no intervalo foi Death Stranding 2: On the Beach, lançado bem no fim do trimestre, além de MLB The Show 25, em março.
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Segundo Piscatella, essa tendência só deve se intensificar. Ele aposta que mais títulos da Microsoft chegarão ao PS5 em breve, e isso se deve não apenas aos bons números, mas também a uma mudança comportamental clara no mercado: os jogadores estão cada vez menos dispostos a abandonar seu ecossistema preferido para seguir atrás de exclusivos.
“As pessoas compram consoles hoje por causa do ecossistema e da lista de amigos”, afirmou Piscatella. “Trocar de plataforma por causa de exclusivos já não faz sentido. Passamos dessa fase.”
Esse novo cenário reforça a ideia de que, para vencer na indústria atual, o conteúdo precisa ir até onde os jogadores estão, e não o contrário. Isso é algo que todas as grandes empresas têm feito — menos a Nintendo, que segue um caminho próprio, mesmo que pudesse se beneficiar dessa abordagem mais aberta.
“Estamos vendo isso há mais de um ano. Todo mês um jogo antigo aparece em uma nova plataforma e domina”, completou o analista. “É só assim que se cresce hoje: levar os jogos até os jogadores.”
Com o crescimento dos jogos multiplataforma, a Microsoft está colhendo os frutos de uma estratégia mais flexível — uma jogada que pode redefinir, de vez, o futuro da indústria de games.
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Marcos Paulo I. Oliveira
MPIlhaOliveira
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