Vlad Circus: Curse of Asmodeus é uma joia indie envolvente

Vlad Circus: Curse of Asmodeus entrega uma experiência sombria com história envolvente em pixel art.
Vlad Circus foi uma tremenda surpresa para o ano de 2025. Com uma arte fenomenal em pixel art, história cativante e personagens muito bem escritos, virou com certeza um dos meus jogos indie favoritos.
História
Aqui o jogo começa de uma maneira bem inusitada: começamos mortos e realizando um quick time event para ressuscitar. Ao acordarmos, não lembramos de nada do que aconteceu, mas conforme vamos progredindo no game, encontramos espelhos, que servem como uma viagem ao subconsciente do protagonista Josef Petrescu.
Para quem já jogou o primeiro Vlad Circus, vai reconhecer este nome como o responsável pelo incêndio que destruiu o circo, matou centenas de pessoas e causou estragos irreparáveis. Aqui, no segundo jogo, controlamos Petrescu e conhecemos seu passado até aquela fatídica noite.
Não vou entrar em muitos detalhes para evitar spoilers, mas o plot é sensacional e surpreendente. A história, apesar de curta (levando em torno de 5 horas para alcançarmos o final), é muito imersiva e interessante, tanto que me fez querer comprar o primeiro jogo. Os diálogos são incríveis, não são arrastados e os personagens apresentados se encaixam perfeitamente na obra e no tema aterrorizante que o jogo proporciona.
Gráficos e visuais
O jogo se passa em dois ambientes diferentes: um manicômio e uma cidade do interior norte-americano nos anos 30. Ambos possuem representações incríveis feitas em pixel art, estilo do qual sou muito fã.
A composição dos cenários e o design dos personagens são incrivelmente detalhados e bem-feitos. No manicômio, vemos câmaras de tortura, muito sangue, vísceras, cadáveres e ratos. Já na cidade, encontramos bares, hotéis, lojas, casas e NPCs para interagir.
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Gameplay
A gameplay do jogo é simples, mas funcional. Podemos andar, correr às vezes, interagir com objetos, iluminar ambientes com fósforos, chutar ratos e cacos de vidro e tomar aspirinas para recuperar vida.
A jogabilidade funciona muito bem com o estilo do jogo. Apesar de eu ter achado fácil a parte de combate contra os ratos, os enigmas foram desafiadores e complexos, equilibrando a experiência.
Trilha sonora
Aqui o jogo brilha. Não só a trilha sonora, mas também o design de áudio são pontos fortíssimos. O jogo transmite constantemente um ar de suspense, mistério e desconforto, e o áudio acompanha isso de maneira impecável — mesmo sem ser uma trilha sonora extremamente marcante.
Qualidade técnica
Aqui não há reclamações. Durante toda a minha jogatina, não encontrei nenhum bug ou defeito técnico no jogo.
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Ramon
Hardt
Sou apaixonado por jogos desafiadores e jogos de luta, meu objetivo sempre é aproveitar ao máximo o que eu estou jogando
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