Aumento de 100% no Game Pass esconde problemas de receita e canibalização de Call of Duty

Relatos indicam que o Game Pass não está gerando a receita esperada e estaria sabotando as vendas de jogos premium, forçando a Microsoft a dobrar o preço e cortar benefícios no Brasil.
PRA RESUMIR
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A decisão da Microsoft de dobrar o preço do Game Pass Ultimate no Brasil e eliminar descontos para assinantes em DLCs e moedas premium, como os Call of Duty Points, não foi apenas um ajuste de mercado; foi um movimento estratégico desesperado. Relatórios de Cecilia D'Anastasio, da Bloomberg, apontam que o serviço ainda não gerou a receita desejada pela empresa. Pior: os títulos do serviço estariam "reduzindo as vendas de jogos de margem mais alta, como Call of Duty".
A canibalização interna se tornou um problema custoso. Um ex-funcionário revelou que o Xbox supostamente sacrificou mais de US$ 300 milhões em vendas de consoles e PCs no ano passado por causa de Call of Duty.
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Diante do iminente lançamento de Call of Duty: Black Ops 7 em 14 de novembro, as mudanças no Game Pass – que agora excluem novos títulos Call of Duty do acesso no primeiro dia para assinantes do plano Premium – parecem ser uma tentativa da Microsoft de limitar as perdas de receita sem ter que recuar completamente na promessa de acesso no primeiro dia para outros jogos Xbox originais (que chegarão em até um ano).
Com a extensa reação negativa da comunidade global aos novos preços e à perda de benefícios, a pressão sobre a Microsoft para justificar a estratégia e garantir a lucratividade do serviço só aumenta.
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Marcos Paulo I. Oliveira
MPIlhaOliveira
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