Estratégia do PlayStation Plus mantém foco em equilíbrio e curadoria

PlayStation Plus aposta em curadoria de indies e clássicos, mantendo postura diferente do Game Pass.

PRA RESUMIR
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Durante uma entrevista concedida ao portal Game File, Nick Maguire, vice-presidente de serviços globais da PlayStation, falou abertamente sobre os rumos e decisões estratégicas da empresa em relação ao PlayStation Plus, especialmente quando comparado ao modelo do Xbox Game Pass. Questionado sobre a possibilidade da Sony seguir os passos da Microsoft e incluir seus jogos originais no serviço já no dia do lançamento, Maguire foi direto: essa não é a estratégia da companhia.
Segundo ele, a decisão de não lançar títulos first-party no PS Plus no mesmo dia em que chegam ao mercado tem sido parte essencial de um modelo que, segundo a empresa, vem funcionando bem em todo o ecossistema PlayStation. Ao invés disso, o foco tem sido uma curadoria de quatro a cinco títulos independentes por ano, que chegam ao serviço no dia da estreia e funcionam como uma vitrine para produções alternativas de qualidade.
“Temos nos mantido fiéis à nossa estratégia de não colocar nossos jogos originais no serviço desde o lançamento. O modelo atual, que equilibra a chegada de títulos depois de 12 ou até 18 meses com uma seleção de lançamentos indie no dia 1, tem sido muito eficaz para nós”, explicou Maguire.
Historicamente, houve exceções: no lançamento do PS4, o aclamado Resogun, da Housemarque, foi incluído no PS Plus no mesmo dia. O mesmo aconteceu com Destruction All-Stars, no início do ciclo do PS5, em fevereiro de 2021. Desde então, porém, a Sony se manteve firme em sua decisão de evitar lançamentos originais diretos no serviço.
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No entanto, nem tudo é exclusividade tardia. Jogos de estúdios terceirizados já marcaram presença no PS Plus logo na estreia, como FBC: Firebreak, The Plucky Squire, Dave the Diver, Animal Well, Tales of Kenzera: ZAU e o querido Stray — todos com boa recepção do público.
Outro ponto discutido na entrevista foi o catálogo PlayStation Classics, disponível para assinantes do plano Premium do PS Plus. Maguire afirmou que a Sony tem como meta adicionar ao menos um jogo retrô por mês, mantendo viva a nostalgia e a valorização do legado da marca.
Questionado sobre a remoção de jogos retrô, como títulos da franquia Resistance e o conhecido Infamous: Second Son, Maguire revelou que a motivação é renovar o catálogo e manter o equilíbrio entre os jogos disponíveis.
“Temos cerca de 80 coleções de jogos no catálogo. Queremos manter essa seleção atualizada, introduzir novidades e, às vezes, isso exige que alguns jogos saiam, para que a proposta continue interessante para todos os públicos”, concluiu.
Assim, a Sony reafirma sua confiança em um modelo baseado em curadoria e tempo estratégico, evitando o caminho dos lançamentos imediatos e apostando em uma proposta diferenciada que, segundo eles, preserva o valor dos jogos e fortalece a identidade da plataforma.
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Marcos Paulo I. Oliveira
MPIlhaOliveira
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