Housemarque revela que Saros só foi possível graças à aquisição pela Sony

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Orçamento de Saros se compara a Alan Wake 2 e torna-se o maior projeto da Housemarque.

A Housemarque revelou que seu novo jogo, Saros, não teria sido viável sem o suporte da Sony. Em uma entrevista concedida ao jornal finlandês Helsingin Sanomat, o CEO do estúdio, Ilari Kuittinen, compartilhou detalhes sobre o desenvolvimento do projeto e o impacto da aquisição do estúdio pela gigante japonesa.

Conforme relatado pela WCCFTech, Kuittinen comentou sobre a necessidade de lidar com aspectos mais burocráticos desde que a empresa passou a integrar a Sony, incluindo a adaptação às novas diretrizes de recursos humanos. No entanto, ele destacou que essa aquisição permitiu um aumento significativo no orçamento de desenvolvimento de Saros.

Segundo Kuittinen, o investimento no projeto está em um patamar semelhante ao de Alan Wake 2, o título de terror da Remedy. Para contexto, em fevereiro, a Remedy revelou que, até 31 de dezembro de 2024, Alan Wake 2 havia coberto seus custos de produção e marketing, vendendo mais de 2 milhões de cópias. Isso significa que todas as vendas futuras contribuirão diretamente para o faturamento do estúdio.

O impacto desse investimento em Saros, quando comparado ao título anterior da Housemarque, Returnal, ainda não é totalmente claro. Contudo, os indícios apontam que este será o maior e mais ambicioso jogo já desenvolvido pelo estúdio.

Revelado oficialmente em fevereiro, Saros será um roguelike de tiro em terceira pessoa com temática de ficção científica, remetendo a Returnal. No entanto, ainda não está claro o quanto os dois jogos compartilharão em termos de mecânicas e design.


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No enredo de Saros, os jogadores assumem o papel de Arjun Devraj (interpretado por Rahul Kohli), um Soltari Enforcer. A história se passa em uma colônia fora do mundo de Carcossa, onde eventos perturbadores estão acontecendo, incluindo um misterioso eclipse que paira sobre o local.

Embora ainda haja poucos detalhes divulgados, o diretor criativo Gregory Louden confirmou que o jogo contará com um sistema de progressão meta, permitindo que certos recursos descobertos pelos jogadores sejam carregados entre partidas. Esse aspecto difere de Returnal, que oferecia apenas uma progressão limitada baseada em moeda para iniciar corridas com armas melhores.

Além disso, os jogadores poderão evoluir permanentemente seu equipamento, acessar um arsenal expansivo de armas e melhorias de trajes, tudo isso em um mundo com níveis gerados proceduralmente.

Outro destaque de Saros será a inclusão de um elenco de personagens interativos, sugerindo que a narrativa terá uma abordagem distinta em relação a Returnal.

Desenvolvido exclusivamente para PS5, Saros está previsto para 2026 e contará com melhorias para o PS5 Pro.

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Marcos Paulo I. Oliveira
MPIlhaOliveira
Web Designer, apaixonado por tecnologia e gamer orgulhoso de acompanhar todas as gerações e seus grandes títulos.
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