Warhammer 40K: Boltgun + DLC é uma celebração gloriosa para os fãs da franquia

A brutalidade de ser um Space Marine em um dos melhores boomer shooters modernos.
O rugido do bolter ecoa em nome do Imperador.
Desde o primeiro segundo, Boltgun não te dá tempo de pensar, apenas reagir. O jogo começa e te joga em um combate frenético atrás do outro, e a intensidade só aumenta até o final. Cada confronto é uma tempestade de chumbo sagrado e sangue profano. Poucos jogos conseguem traduzir tão bem o que é ser um Space Marine: o soldado supremo da humanidade, um colosso de poder, peso e brutalidade.
O visual em 2.5D é simplesmente impecável. A pixel art é detalhada, viva, e cada cenário exala o estilo gótico-industrial que define o universo Warhammer 40K. Os ambientes são variados — forjas, ruínas, templos — e todos parecem saídos direto de uma pintura de pesadelo tecno-religioso. É um dos trabalhos visuais mais caprichados já vistos em um boomer shooter moderno.
A trilha sonora é uma missa de destruição. Riffs e batidas alimentam o ritmo da batalha enquanto os efeitos sonoros das motosserras aos bolters despedaçando demônios do Caos criam uma sinfonia gloriosa. É impossível jogar sem sentir o sangue ferver a cada disparo.
A história é simples, como deve ser: um planeta forja invadido por demônios do Caos, e tua missão é purificar tudo que respira. Serve como o combustível necessário para transformar cada batalha em uma cruzada pessoal.
No campo da jogabilidade, Boltgun é um espetáculo. Ele honra o legado de DOOM e Quake, entregando uma experiência rápida, brutal e viciante. O desafio é bem calibrado, forçando o jogador a alternar armas e estratégias constantemente. Cada inimigo exige uma abordagem diferente, e isso mantém o ritmo eletrizante.
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Tecnicamente, o jogo é exemplar: leve, estável e bem otimizado. Roda até em máquinas mais modestas sem perder o impacto visual ou fluidez, um feito raro hoje em dia. Ele não reinventa a roda, mas faz o que se propõe com tanta maestria que termina deixando um vazio quando acaba.
O arsenal é um dos grandes destaques: cada arma tem peso, propósito e design perfeitamente condizente com o universo 40K. Usá-las é quase uma liturgia e cada disparo soa como uma prece respondida.
Os inimigos, por sua vez, são variados e bem construídos. Chefes com design marcante e hordas de demônios que te obrigam a pensar rápido. O level design é um tanto linear, mas direto, funcional e cheio de ritmo. A progressão é intuitiva e cada novo ambiente mantém a sensação de avanço e conquista.
A DLC segue o mesmo espírito: não tenta reinventar nada, apenas entrega mais do que já era excelente. Novas armas, inimigos e mapas mantêm o padrão de qualidade e elevam o desafio sem torná-lo injusto. É o tipo de expansão que mostra respeito pelo jogador.
Ao final, Boltgun + DLC deixa uma sensação de êxtase. Um dos melhores boomer shooters modernos e, para qualquer fã de Warhammer, uma celebração gloriosa. Se este jogo é um prenúncio do que vem por aí, que o Imperador nos proteja, porque o futuro será sangrento e magnífico.
"Muito mais que Warhammer 40K é o rugido do Imperador ecoando através do bolter. Que este seja apenas o início de algo muito maior."
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Lucas Ramires
Nashi
PC Gamer CLT que só quer jogar em paz.
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