EA FC 26 pode trazer Seleção Brasileira e clubes nacionais licenciados

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Seleção Brasileira e clubes nacionais podem estar no EA FC 26, mas negociação ainda enfrenta barreiras legais.

PRA RESUMIR

  • A EA apresentou uma proposta à CBF para incluir a Seleção Brasileira masculina e feminina licenciadas no EA FC 26, previsto para setembro de 2025.

  • A desenvolvedora também está negociando com clubes brasileiros individualmente, apesar da existência de ligas coletivas como Libra e LFU.

  • A inclusão de jogadores reais e escudos oficiais exige acordos legais com clubes e atletas, devido à legislação brasileira.

A Electronic Arts (EA) iniciou negociações para incluir tanto a Seleção Brasileira masculina e feminina, quanto clubes nacionais licenciados em EA FC 26, o novo capítulo da franquia que substituiu o antigo FIFA. O lançamento está previsto para setembro de 2025, e a proposta da EA à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já foi enviada e está sendo avaliada.

O objetivo é retomar a licença oficial da Seleção, com uniformes, escudos e jogadores reais, algo que não acontece há anos. Vale lembrar que, em 2016, a CBF firmou um acordo com a Konami, criadora do rival eFootball (antigo PES), que foi estendido até incluir o patrocínio oficial do Campeonato Brasileiro em 2020. Com o fim desse vínculo, a EA enxergou uma oportunidade de voltar ao cenário brasileiro com força.

Além das seleções, a EA está em fase de negociação com clubes nacionais, buscando acordos individualmente — mesmo diante da existência de blocos coletivos como a Libra e a Liga Forte União (LFU), que representam os interesses comerciais de diversas equipes. Sites especializados apontam que o EA FC 26 pode contar com até 12 clubes brasileiros licenciados, e, segundo apurações, ao menos dois times já estão em estágios avançados nas negociações.

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Atualmente, times que disputam a Copa Libertadores já aparecem no EA FC com escudos e uniformes reais, graças ao acordo da EA com a Conmebol. No entanto, os jogadores desses clubes são fictícios, uma vez que a cessão de imagem não está contemplada nesse contrato.

No Brasil, a situação é ainda mais complexa: a legislação exige que a EA negocie separadamente com cada clube e com cada jogador para utilizar suas marcas e imagens. Ao longo dos últimos anos, a EA enfrentou ações judiciais movidas por atletas e sindicatos, que alegam uso indevido de imagem em edições anteriores dos jogos.

Há uma perspectiva de que essa situação mude a partir de 2027, quando Libra e LFU pretendem organizar conjuntamente as Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Isso abriria espaço para a criação de um contrato unificado, tornando mais fácil a inclusão oficial dos clubes no game e viabilizando um Brasileirão com todos os times e atletas reais, nos moldes da Premier League.

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Marcos Paulo I. Oliveira
MPIlhaOliveira
Web Designer, apaixonado por tecnologia e gamer orgulhoso de acompanhar todas as gerações e seus grandes títulos.
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