Dead Take: um thriller interativo sobre poder e segredos na indústria do entretenimento

Em Dead Take, terror psicológico e atuação de alto nível se unem para explorar os bastidores obscuros de Hollywood.

PRA RESUMIR
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A Surgent Studios, conhecida por Tales of Kenzera: ZAU, revelou o título de seu próximo projeto: Dead Take, um jogo de terror interativo com lançamento previsto ainda para este ano no Steam. A produção contará com vídeos em live-action integrados à jogabilidade e será estrelada por dois dos nomes mais celebrados da atuação nos games atualmente: Neil Newbon e Ben Starr.
A trama de Dead Take se desenrola em uma mansão luxuosa e isolada em Hollywood Hills, onde o jogador assume o papel de um ator à procura de seu amigo, desaparecido após uma festa misteriosa. Conforme explora o ambiente, o jogador enfrentará quebra-cabeças no estilo escape room e reunirá fragmentos de vídeos, que juntos revelam segredos sombrios escondidos sob o glamour da indústria cinematográfica.
Ben Starr, que ficou amplamente conhecido ao interpretar Clive Rosfield em Final Fantasy XVI, vem ganhando espaço em títulos como Warframe e Clair Obscur: Expedition 33. Já Neil Newbon, aclamado por seu trabalho como Astarion em Baldur’s Gate 3, também teve papéis marcantes em Resident Evil Village e Xenoblade Chronicles 3.
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O diretor criativo Abubakar Salim, também responsável por Tales of Kenzera, comentou sobre o processo de criação e a sinergia com os atores:
“Como colegas que atuam em jogos e outras mídias, Neil, Ben e eu nos apoiamos mutuamente em momentos extremamente intensos”, disse Salim. “Foi nesses momentos que trocamos histórias reais de terror que influenciaram diretamente o conceito do jogo. Eles não só agregaram talento ao projeto, mas criaram um ambiente onde todos pudemos ser vulneráveis e autênticos. Estou ansioso para que vejam a potência de suas atuações em Dead Take.”
Em conversa com o site VGC, Salim aprofundou o contexto que levou à criação do jogo.
“Nos últimos tempos, senti uma enorme impotência, e isso me fez refletir sobre onde reside o poder na indústria do entretenimento. O que isso representa para quem vive da arte? Esses pensamentos me incomodaram profundamente, e eu soube que precisava transformá-los em algo criativo”, contou.
Salim reforçou que vive entre dois mundos – o da atuação e o do desenvolvimento de jogos – e que essa perspectiva única permitiu enxergar como o poder pode corromper e como muitos artistas são tratados quando estão em posição de fragilidade.
“Este jogo é minha forma de responder a esse sentimento. É minha forma de resistir.”
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Marcos Paulo I. Oliveira
MPIlhaOliveira
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