Firesprite busca liderar novo jogo AAA com foco em narrativa e tecnologia de ponta

Estúdio de Horizon Call of the Mountain prepara novo projeto AAA mesmo sob críticas à sua cultura interna.

PRA RESUMIR
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O estúdio Firesprite, conhecido pelo desenvolvimento de Horizon Call of the Mountain, parece estar se preparando para dar início a uma nova produção de grande porte. Uma vaga recente no site oficial da PlayStation Careers chamou atenção por anunciar a busca por um Produtor Cinematográfico Líder para atuar em Liverpool, Reino Unido. A oportunidade foi descoberta pelo portal GeekinOut.
De acordo com a descrição da vaga, o profissional será responsável por liderar equipes interdisciplinares, incluindo artistas de câmera, iluminação e efeitos visuais, trabalhando em conjunto com o Diretor de Produção e outros líderes para garantir a fluidez do processo cinematográfico, desde a concepção até a entrega final das cenas. O texto ainda destaca a necessidade de integração perfeita das cinemáticas à jogabilidade, com foco em experiências narrativas envolventes.
A vaga também deixa claro que o jogo é um projeto AAA, com atenção especial à imersão do jogador, atmosfera e liberdade narrativa. Além disso, há a menção de que o trabalho envolverá inovação em tecnologias de hardware de próxima geração, o que sugere que o título pode estar sendo desenvolvido para plataformas futuras do ecossistema PlayStation.
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Ainda não há confirmação oficial sobre qual projeto está em andamento desde o lançamento de Call of the Mountain, mas rumores de outubro de 2024 indicam que o estúdio estaria trabalhando em uma continuação de Until Dawn, título de terror interativo originalmente lançado em 2015. Esses boatos ganharam força após uma vaga de 2022, onde o estúdio procurava profissionais para um jogo de aventura de terror AAA com forte base narrativa.
Apesar da movimentação empolgante, a Firesprite enfrenta críticas sérias sobre seu ambiente interno. Relatórios divulgados no ano passado revelaram alegações de uma cultura tóxica no local de trabalho, marcada por nepotismo, comportamentos abusivos da liderança e acusações de assédio moral. Descrições como “valentões” e “tiranos” foram atribuídas a membros da chefia do estúdio.
Além disso, houve denúncias de discriminação de gênero e etária, além de práticas de crunch forçado, especialmente intensificadas durante a produção de Horizon Call of the Mountain. Esses problemas, segundo fontes, podem ter se intensificado após a aquisição do estúdio pela Sony em 2021, que teria tentado reestruturar o estúdio, gerando ainda mais instabilidade.
A expectativa sobre o próximo jogo da Firesprite agora se mistura à dúvida: será que a empresa conseguirá entregar uma experiência inovadora e marcante ao mesmo tempo em que lida com os fantasmas internos que assombram sua reputação?
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Marcos Paulo I. Oliveira
MPIlhaOliveira
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