Fresh Tracks é a surpresa rítmica de 2025

Música, poesia e desafio se encontram em um dos jogos indie mais cativantes do ano.
Antes da análise, gostaria de direcionar os meus agradecimentos ao pessoal da GameWire e à equipe Buffalo Buffalo que me concederam a oportunidade de jogar Fresh Tracks.
Versão: PlayStation 5
Data de lançamento: 26 de agosto de 2025 Plataformas: PC, Xbox Series e PlayStation 5 Desenvolvedor: Buffalo Buffalo Distribuidor: Buffalo Buffalo Gênero: Roguelite, Rítmico |
Coloquem seus fones de ouvido, sentem-se e apreciem o mais novo jogo da desenvolvedora indie Buffalo Buffalo Labs INC. Fresh Tracks acaba de ser lançado e foi uma ótima surpresa para o ano de 2025. O jogo conta com uma trilha sonora rica que mistura rock, pop e música eletrônica, casando-se perfeitamente com a gameplay rítmica e viciante.
História: poesia que ganha vida
Apesar do game não possuir foco na sua história, a mesma não é deixada de lado. Ela serve bem para o que os devs queriam nos contar. O jogo aborda o tema de story-songs, que são basicamente poemas.
No início nos são apresentados os “míticos”, seres criados a partir dos sentimentos que um poema transmite. Cada mítico representa uma faceta da poesia:
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Sogvar, com seus versos sobre heróis e histórias épicas
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Koda, a voz da inspiração
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Fras & Dram, que representam a dualidade da alegria e da angústia
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Mar, a rainha do terror e grande vilã do game
Após eras compondo versos e estrofes, a poesia de Norwyn — país fictício usado de ambientação para o jogo — começa a se tornar vazia, melancólica e sem vida. Então, como um raio de esperança, Koda se une ao campeão Skai para revitalizar os míticos e sua inspiração.
Gameplay: desafio constante e fator replay
Decidi colocar este tópico logo após a história, pois ela encaixa perfeitamente. O jogo se assemelha a títulos como Subway Surfers nesse quesito. Durante a gameplay, realizamos ações simples, porém desafiadoras quando combinadas: trocar de faixa, pular, abaixar, esquivar, atacar e usar poderes específicos de cada arma encontrada.
Parece simples, certo? Errado! O jogo faz questão de, a todo momento, desafiar o jogador, ensiná-lo com seus erros e forçá-lo a memorizar o caminho.
A cada nova fase, o jogo oferece opções de rotas musicais: geralmente três (fácil, médio e difícil), mas às vezes aparecem rotas no nível expert, cada uma oferecendo vantagens específicas. Cabe ao player decidir a melhor opção para cada run.
À medida que avançamos, trazemos os míticos para o nosso time, e cada um narra nossa história com poemas. Eles podem ser selecionados no menu antes da jogada, criando um fator replay muito interessante, já que cada mítico tem vantagens e personalidade únicas.
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Gráficos e visuais: simplicidade que confunde
Aqui o jogo perde alguns pontos — não pela falta de qualidade ou beleza, já que os visuais são simples, mas competentes — mas porque em algumas rotas, elementos do cenário possuem cores que confundem o jogador.
Muitas vezes não conseguimos enxergar um obstáculo atrás de inimigos, o que resulta em perda de pontos de vida e frustração.
Qualidade técnica: pequenos problemas, grande impacto
Outro ponto negativo está na qualidade técnica. Durante minha experiência, ocorreram pequenos travamentos. Pode parecer mínimo, mas em um jogo de ritmo, isso causa um impacto enorme. Diversas vezes, morri por conta desses micros travamentos.
Felizmente, este foi o único problema encontrado durante o tempo jogado.
NOTA GERAL
8
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Ramon
Hardt
Sou apaixonado por jogos desafiadores e jogos de luta, meu objetivo sempre é aproveitar ao máximo o que eu estou jogando
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